Dia 11º com pralisia facial

 Após 11 dias com o lado direito do rosto ainda paralisado, me sinto mais animada e esperançosa na breve recuperação. Recebi tantas mensagens carinhosas e preocupadas, me senti acolhida, embora mesmo assim ainda pense que existem problemas maiores e situações mais graves para ter empatia com as pessoas. Também sei que não devemos diminuir a nossa dor, cada um tem a sua luta, mas não me sinto no direito de reclamar ou exigir alguma ajuda de alguém. 

Minha mãe ontem ficou comigo, amo ser mimada! Mas também gosto de cuidar dela, sem querer exigir esforços demais para o meu mimo.

Meu marido tem sido paciente, me pergunta  se estou bem, se preciso de algo...ele estava com covid, então a primeira semana da paralisia ficamos juntos em casa, foi bom. Porém, não podia ficar próxima dele, já que eu testei negativo. Dormimos separados. Para trabalhar eu usava o notebook no sofá e ele ficava no computador do quarto. Acho que a parte mais difícil foi incluir as divisões da casa durante o dia com ele, afinal, estou acostumada a ficar sozinha ou apenas com o Potter.

Queria que minhas noites de sono fossem melhores, mas deitada não me sinto muito confortável, o rosto incomoda, principalmente o pescoço. Fico sem posição e acordo várias vezes. Sempre preocupada ou ansiosa pelo dia que vai iniciar, durmo, acordo, mudo a posição. Pelo menos me sinto descansada, ainda assim. 

Hoje é o último dia do remédio antiviral, então menos 6 comprimidos por dia! Glória!!! 

A noite tenho ressonância das mastoides, tomar contraste e aguentar aquele barulho insuportável. Gosto de fingir que estou num brinquedo da disney, então, lá vou eu! 

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